A rapariga da caixa falava crioulo. De Cabo Verde.
Como eu gostava de trocar alguns saberes, português por cabo – verdiano , pois.
Uma língua estranha é sempre um mistério gostoso. Uma interrogação terna – como se dirá mãe? E como será amor? Ou não chora, meu filho?
Se eu estivesse doente,eu queria era que tocassem tambores ,que me pusessem numa irresistível roda de mulheres.
Pra mim gritar e se curar
Leio que um dos atributos dos deuses africanos é serem amantes da música. Por aqui, o que vejo é que alguns devem ter deturpado a mensagem divina ao ponto de amarem o sacrifício e o sangue das cruzes.
Os deuses musicais de qualquer África ou os toca-a-rufar da avenida em dia de comemoração.
Tambores da noite ou do dia e de preferência também um acordeão.
Palavra mágica- adaban .
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