- «E minha
alma, sem luz nem tenda,
passa errante, na noite má,
à procura de quem me entenda
e de quem me consolará...»
passa errante, na noite má,
à procura de quem me entenda
e de quem me consolará...»
Cecília Meireles
- «Quem
vende as armas, perguntas tu! Pois, minha amiga, embora eu não goste de ser
simplista, acho que a resposta para isso é simples. Quem vende as armas é a
alta finança internacional que, entre os grandes negócios do mundo a que está
muito atenta, não perde este que, como o dia-a-dia nos mostra, deve ser dos
mais rentáveis.Quanto mais guerras e conflitos hábilmente e na sombra estimular
maiores os lucros obtidos. É que essa gente não tem pátria, nem ideologia, nem
princípios. Vive apenas para maximizar o lucro dos capitais que muito
regradamente investe. A este respeito, o discurso que Eisenhower fez quando
abandonou a presidência dos Estados Unidos ficou para a História. Ele, um
militar, não hesitou em alertar o seu país - e o mundo - para aquilo a que chamou
o "complexo militar e industrial". Palavras desse seu celebérrimo
discurso:
"Nas esferas da governação, devemos proteger-nos contra
a aquisição de uma influência indesejada procurada ou não, por parte do
COMPLEXO MILITAR-INDUSTRIAL.Existe e permanecerá o potencial para um surto
desastroso de poder mal concentrado. Não devemos nunca permitir que o peso
dessa conjugação ameace as nossas liberdade ou o processo democrático."
A este propósito, bastará lembrar que um dos mais
entusiastas defensores da invasão do Iraque que acabou por conduzir ao que hoje
sabemos, foi o senhor Donald Rumsfeld que era então Secretário de da Defesa dos
governo de Bush e, ao mesmo tempo, possuia importantíssimos interesses na
industria militar dos Estados Unidos o que lhe permitiu obter avultadíssimos
lucros com a destruição de um país e não só.
É verdade que as andorinhas hão-de voltar mas não
creio que tragam a paz neste mundo cada vez mais atormentado pelo poder do
dinheiro que hábilmente já percebeu o quanto lhe rende ir dando gás aos
facciosismos religiosos. (...)»
Aniper
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