As Bibliotecas Municipais são uma porta aberta para a cidadania activa, palavras de Helena Abreu em Trinta Dias .
Alguns já terão dado conta do meu gosto por Bibliotecas. Largas horas devo ter passado na sala de leitura da Faculdade onde me deixavam vasculhar livros antigos , daqueles que não era permitido levar para casa. Muito mais cedo me tinha viciado em Bibliotecas - das itinerantes , como a dos jardins do Mouchão, durante as férias grandes em Tomar, às bibliotecas dos Liceus - em Oeiras, no Maria Amália ou no Liceu Salazar. Mas nenhuma delas me fez esquecer a do meu Bairro,em Sete Rios.
A moderna Biblioteca de Oeiras , bem mais confortável que a antiga -- onde levava a minha filha, ainda ela não sabia ler, a requisitar livros para as férias grandes -- é uma casa viva. Tudo ali pode acontecer.
A moderna Biblioteca de Oeiras , bem mais confortável que a antiga -- onde levava a minha filha, ainda ela não sabia ler, a requisitar livros para as férias grandes -- é uma casa viva. Tudo ali pode acontecer.
No Portugal «desfavelado» – Haja deus! Grande parte dos jovens, não terá memória dessa paisagem de bairros de lata que rodeavam Lisboa - do aeroporto, à cidade universitária e se estendiam pelos arredores –. Mas infelizmente que las hay, las hay ! Há quem precise de, como Carolina, no barraco sem água e sem luz, acordar de noite para ler e escrever à luz da vela.
Por isto e muito mais, as palavras de Helena Abreu valem. É que nem toda a gente consegue aliar a simplicidade à importância do assunto.
Sem comentários:
Enviar um comentário