Mon
Peuple, de Abba Eban .
Un
Institut du Christianisme national socialiste fut chargé de démontrer que Jésus
n’était pas d’origine juive, pg 304 , cap. XX , O Holocausto. Abba Eban esclarece que «coube a um Instituto
do Cristianismo nacional socialista demonstrar que Jesus não era de origem
judaica». E prossegue – «Uma equipa de juristas, psicólogos e teólogos meteu
mãos à obra para libertar as tradições religiosas de qualquer traço de influência
judaica».
Cristo deve ter sido um tipo porreiro, uma boa pessoa. A
verdade é que não terá inspirado o senhor padre - cujo nome nem sei – que me fez o exame do primeiro catecismo e que
ficou muito zangado quando lhe respondi
que Jesus Cristo era judeu. Já nessa época gostava de ler coisas para além das
cartilhas. Lixei-me. Chorei durante dois dias – afinal não era a menina
inteligente que diziam. Nem sou. Essa foi apenas a primeira desilusão.
Não é que estou mesmo feliz? O que é que pode
fazer mais contente uma pessoa do que, muitas décadas vividas, verificar que
estava certa, ou que, pelo menos um ser pensante tinha chegado à mesma modesta opinião? Alguém que escolheu a sinceridade quando decidiu afastar-se da hipocrisia de uma
religião que veicula as verdades históricas que lhe dão jeito, que alardeia ser
a favor dos pobres conseguindo o milagre de se ter tornado mais rica do que toda a gente?
- Ai Cristo, Cristo, vem
cá abaixo ver isto! Assim se lamentava um amigo que já lá está, no Paraíso das suas cinzas, a
adubar qualquer pedacito de terra.
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