Na primeira metade do século passado não se
considerava inevitável que uma menina continuasse os estudos na Universidade.
Na América ou por aqui, a mulher queria-se boa
mãe e cuidadora da família independentemente de tudo o resto – para «elas» não estava estabelecido frequentar
a Universidade - uma questão menor num
tempo em que o que lhe competia passava apenas por satisfazer o
universo masculino, apresentando-se bela e bem disposta para o que desse e
viesse.
Nas camadas menos favorecidas cada filho representava uma
ajuda - no trabalho do campo ou no comércio. Nas famílias mais «prósperas», o
jovem rebento estaria bem como sucessor do pai na gestão de empresas, na
política ou nos quadros militares superiores. Da maior parte das meninas se
esperava que fossem mães e donas-de- casa a quem importaria gerir a criadagem. Quantas não terão ouvido a máxima o que importa é saber mandar ?
A mulher com qualidades para ser boa esposa e mãe devia saber conversar ou dizer banalidades, mostrar-se elegante e bem disposta – A algumas, como ao gato maltês, se exigia que
tocassem piano e falassem Francês.
Ao que parece, o papel
feminino nos Estados Unidos não era
substancialmente diferente.
Harvard, Yale e
Princeton foram pioneiras - a primeira mulher Professora Titular em Princeton recebeu a carta
habitual a informá-la do seu sucesso. A carta começava assim, “Dear Sir”.
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