setembro 13, 2012

país possivel, ruy belo

(...) Pedra a pedra construo o meu poema
      e é nele que dos dias me defendo (...)

           in,PAÍS POSSÍVEL,RUY BELO,

 Das nossas defesas para tempos difíceis, cada um tem a sua.

Eu gosto de chorar, mas não gostam que eu chore. Por isso vou ver o mar, comer um pastel de nata, revisitar palavras de poetas , ou o quadro do mário eloy, o da brasileira.Aos  poetas não os incomodam as minhas lágrimas , choramos mutuamente. 

Esta manhã , à procura da resposta para a pergunta de ruy belo -Serão tristes as oliveiras?   deparo-me com  Pequena História Trágico- Terrestre em PAÍS POSSÍVEL, o livro possivel, neste momento, (...) segundo a  nota do autor que antecede o poema . 

 Nessa nota ,entre outras idéias igualmente relevantes - diria mesmo , tocantes , até   pelo   acaso que  nos leva a deparar hoje com uma actualidade  escrita  antes de abril -  lamenta ele, ele que deve à vida uma gramática da dor , que  pensar seja realmente um perigo. 

( ...) Pensar, pensar como um homem que nasceu livre e quer morrer livre, leva depois inevitavelmente a actuar, a lutar contra qualquer forma de opressão.


Como muitos de nós também ruy belo se sente de  uma geração perdida e, como muitos de nós sugere.

(...)
Saia das nossas mãos inúmeras se não/
já a revolução uma atitude ou maldição/
ou de contrário a demissão da qualidade de país /
(...)     


Há poetas para os quais devemos recorrer a todas as lentesdeler olhar para lá dos nossos olhos, dia após dia.

Não acham?


4 comentários:

  1. Claro que acho! As lágrimas vertidas por aqui, não doem a quem outras vê, que doem, vindas do silêncio mudo indecifrável.

    Alguém

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