Não se pode eleger o desemprego como a nossa
maior ameaça económica e social e depois hesitar naquela que é uma das poucas
ou mesmo a única medida que oferece garantias de a combater decisivamente. E
por isso vos peço: não acreditem nas pequenas soluções, nas soluções indolores,
para os nossos problemas mais graves. Não se deixem tomar pela complacência de
quem pensa que temos todo o tempo do mundo, ou de quem defende que já fizemos
tudo o que era necessário para vencer a crise e que agora deverão ser os outros
a fazer o resto. O que precisamos de fazer para reganhar a nossa autonomia. (pb )
Senhor
primeiro ministro, não acredite em pequenas soluções, nas soluções indolores,
que são as que agradam aos bancos e ao capital.
Não
se deixe tomar pela complacência de quem pensa que tem todo o tempo do mundo,
ou de quem defende que em primeiro lugar temos de atacar os mais fracos, os
trabalhadores, reduzir o custo do
trabalho. Estamos cada vez mais perto do dia em que como o senhor e os seus
capangas temem, deverão ser os outros, ( aqueles a quem confiámos as parcas economias que íamos arrecadando à custa do nosso trabalho e a quem pagámos contribuições durante toda a vida) a fazer o
resto”.
Porque
é que o senhor descobriu tão rapidamente novas ( ?) soluções que baixam o custo do nosso
trabalho e deixa para depois incomodar as verdadeiras sedes da especulação
financeira, os muito ricos, os dos vencimentos milionários ?
Não,
o senhor não tem medo dos tubarões, dos outros,
está é à espera que eles, sim, tenham tempo para continuar a colocar o que
roubaram ao país nos sítios que o Senhor sabe, longe de poderem ser apanhados
com sacas de dinheiro na mala do carro. Que ,isto aqui, Portugal, o nosso
querido Portugal , não é um filme de gangsters. Era o que faltava, não era,
senhor primeiro ministro?
by, madame quousque tandem
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