setembro 08, 2012

a propos de um pequeno parágrafo de um discurso demagógico antes do futebol


Não se pode eleger o desemprego como a nossa maior ameaça económica e social e depois hesitar naquela que é uma das poucas ou mesmo a única medida que oferece garantias de a combater decisivamente. E por isso vos peço: não acreditem nas pequenas soluções, nas soluções indolores, para os nossos problemas mais graves. Não se deixem tomar pela complacência de quem pensa que temos todo o tempo do mundo, ou de quem defende que já fizemos tudo o que era necessário para vencer a crise e que agora deverão ser os outros a fazer o resto. O que precisamos de fazer para reganhar a nossa autonomia. (pb )



Senhor primeiro ministro, não acredite em pequenas soluções, nas soluções indolores, que são as que agradam aos bancos e ao capital.

Não se deixe tomar pela complacência de quem pensa que tem todo o tempo do mundo, ou de quem defende que em primeiro lugar temos de atacar os mais fracos, os trabalhadores,  reduzir o custo do trabalho. Estamos cada vez mais perto do dia em que como o senhor e os seus capangas temem, deverão ser os outros, ( aqueles a quem confiámos as  parcas economias que íamos arrecadando à custa do nosso  trabalho e a quem pagámos contribuições durante toda a vida) a fazer o resto”.

Porque é que o senhor descobriu tão rapidamente novas ( ?) soluções  que baixam  o custo  do nosso trabalho e deixa para depois incomodar as verdadeiras sedes da especulação financeira, os muito ricos, os dos vencimentos  milionários ?

Não, o senhor não tem medo dos tubarões, dos outros, está é à espera que eles, sim, tenham tempo para continuar a colocar o que roubaram ao país nos sítios que o Senhor sabe, longe de poderem ser apanhados com sacas de dinheiro na mala do carro. Que ,isto aqui, Portugal, o nosso querido Portugal , não é um filme de gangsters. Era o que faltava, não era, senhor primeiro  ministro?

 by, madame quousque tandem

Sem comentários:

Enviar um comentário