Ainda
bem que existe gente que se lembra de pintar as palavras e aos tons de cinzento
acrescentar-lhes a fúria e a raiva das paixões, a música das sinfonias.
“Alguma coisa podia talvez suceder no mundo/antes do triunfo final da peste nem que fosse uma/ peste maior “ (…) *
Se a
bíblia posso ler como um poema, há poemas que me apetecem como uma bíblia. E
é esta liberdade que a literatura me dá, de me servirem as palavras como uma
capa ou como umas asas, consoante a necessidade do momento, que me faz correr
para ela, agora e sempre.
Nesta
crise intermitente que é viver, quem é que resiste a ter um coio, uma gruta ou
a sombra de uma árvore onde se não ouve o barulho do mundo?
“Ali estão pois na praça
angustiados e em silêncio/à espera”(…)*
O voo adiado. Até
quando?
in, saramago, o ano de 1993*
Me gusto. ;)
ResponderEliminarObrigada pelo "like" .Continua sorrindo e escrevendo "lo que te der la gana", que o fazes muy bien.
ResponderEliminarSee u!
É, precisamos todos de um ninho onde arribar para nos recompor!
ResponderEliminarA literatura é talvez o melhor, na expressão subjectiva do pensamento, ilimitada e tão diversa, podemos ser o que queremos.
Ser tudo e/ou nada é sem dúvida a forma suprema da liberdade individual e da pacificação interior.
Peace man