Querida Mafalda
Fui buscar-te porque me apetecia rir; ou pelo menos sorrir, como quando te ouvia falar da liberdade e das susaninhas do sistema. Naquele tempo eu ainda não tinha nem uma, nem outra.
E fui dando a volta ao texto, ao ponto de ter visto a liberdade e ter conhecido uma susaninha em tudo diferente da tua. Até parecia que o antigamente não tinha passado de uma miragem, o ter vivido num mundo sem liberdades e com muitas susaninhas. Mesmo isso eu teria exorcizado.
Fui buscar-te porque me apetecia rir; ou pelo menos sorrir, como quando te ouvia falar da liberdade e das susaninhas do sistema. Naquele tempo eu ainda não tinha nem uma, nem outra.
E fui dando a volta ao texto, ao ponto de ter visto a liberdade e ter conhecido uma susaninha em tudo diferente da tua. Até parecia que o antigamente não tinha passado de uma miragem, o ter vivido num mundo sem liberdades e com muitas susaninhas. Mesmo isso eu teria exorcizado.
Mas hoje tive saudades tuas, mais por via do pedro rosa mendes e da raquel freire. É desta, desta vez é que é, 1984, o Big Brother, silenciamento global, como a nossa querida recessãozita, global, mundial, planetária, mas à maneira a que fomos habituados – o silêncio e a fome dos que não “ se adaptarem”, não contemporizarem, dos que tenham a ousadia e a parvoíce de continuar a inventar fantasmas, agitando as bandeiras serôdias da ética, dos direitos humanos, da fraternidade, tudo coisas ultrapassadas, dirão eles, coisas que já provaram não servir a lógica dos mercados.
Hoje estou mesmo down, mafaldinha. Embora partilhar esse pratito de SOPA?
Pois é,começa de vez em quando,até se instalar com armas e bagagens,nós já vivemos esse desespero da censura,do medo de dizer,dos olhos na nuca quando falávamos do que não devíamos.
ResponderEliminarO seu blog,minha cara confrade,tem sido um espaço do pensamento livre,da palavra livre,também está a ser de contestação à limitação dessa liberdade.
Libertário