abril 14, 2010

Fazer a diferença,Otoba CUGOANO



Nascido no Ghana em 1755 na vila de Ajumako.

Foi raptado aos 13 anos.
"I was born in the city of Agimaque, on the coast of Fantyn; my father was a companion to the chief in that part of the country of Fantee", e vendido como escravo"where I saw several white people, which made me afraid that they would eat me, according to our notion, as children, in the inland parts of the country".
Da América é levado para a Grã-Bretanha.
" Thanks be to God, I was delivered from Grenada,
and that horrid brutal slavery. A gentleman coming to England took me for his servant, and brought me away, where I soon found my situation become more agreeable".

Em Inglaterra aprende a ler e a escrever,o que "se tornou um gosto e um prazer". Decide aprofundar esse gosto e abraçar a causa do anti-esclavagismo.
"...have sought to get all the intelligence I
could, in my situation of life, towards the state of my brethren and countrymen in complexion, and of the miserable situation of those who are barbarously sold into captivity, and unlawfully held in slavery.".
Publica em 1787 'Thoughts and Sentiments on the Evil and Wicked Traffic of the Slavery and Commerce of the Human Species'.
Editado várias vezes , traduzido para
Francês,Cugoano não se limita a relatar uma experiência individual , utiliza argumentos religiosos e filosóficos para defender o seu ponto de vista. Ele próprio viajou pela Grã –Bretanha promovendo uma edição revista e condensada dos "Thoughts and Sentiments" e apresentando o seu testemunho pessoal contra o tráfico de escravos.
É um dos primeiras escritores africanos das Ilhas Britânicas.

Aqui ficam estas notas para quem tem o vício de pensar e não desiste de fazer perguntas,
mesmo correndo o risco de ficar a falar sozinho.
A educação liberta? Por que parece adormecida a curiosidade e aventura do pensamento em tantos jovens, que se arrastam num permanente sofá, rodeados de Mp4s, Mp5s e consecutivas Psps?
Ter-nos-à faltado o" golpe de asa" para educar os homens e mulheres do século XXI?

Esta história contada aqui e UNC.





1 comentário:

  1. Parabéns pelo seu texto e sobretudo pela coragem de poder ficar a falar sózinha.
    É claro que tudo começa na educação!
    O diagnóstico é unânime,a questão reside em ...como fazer?
    Já pensou que a repetição das experiências educativas que tivemos,fórmula comum de educação na família,e que o modelo escolar arcaico,com mais de um século,ainda que reajustado sistemáticamente,já não serve?
    Não se trata de integrar as novas tecnologias,sucessivamente em upgrade,na educação e no ensino..trata-se sim de compreender a nova sociedade tecnológica!
    Vou pensando nisto e também não encontro o jeito,uns remendam outros recusam e outros fazem de conta de que não é com eles...só que é com todos,e para problemas novos soluções novas.
    Olhe, vá procurando,indigne-se,ensaie...que eu vou fazendo o mesmo!O Homem,não tenho dúvidas,inventará o caminho...ou a história do Mundo não fosse tão simplesmente isso!

    TECNOLÓGICO COM LIMITES

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