maio 25, 2011

"Me gustas democracia, pero estás como ausente"

Não há inevitabilidades?

Para isso devíamos ocupar hoje as principais praças da cidade com sessões contínuas - do Michael Mooore à Susana Sousa Dias. Nos intervalos pensava-se sobre o assunto. Fellini, Wim Wenders, Pina Bausch, toda a arte refere o poder , mesmo quando não quer.

No dia D saberemos qual será o ícone da nossa inevitabilidade, se Passos se Sócrates. Em termos práticos, ambos aplicarão o que já está pensado e registado, um com uma capa de autoridade e de socialismo, o outro nem por isso, mais bebé-chorão, menos pinóquio. Mas quer um quer outro não evitarão a derrocada do estado social, como eles dizem, nada farão para que não sejam os pobres a pagar a crise, muito menos serão capazes de incomodar os instalados srs. da alta finança.  

 
Não há inevitabilidades? A ver vamos.

Público - "Me gustas democracia, pero estás como ausente"

4 comentários:

  1. Também acho!É ver o espectáculo escabroso que tem sido a campanha eleitoral,nada de falar sobre o que aí vem,polémicas sobre nada,mentiras,meias verdades,demagogia,crispação,fulanização,enfim uma coisa triste.
    Se eu fosse um potencial credor,a assistir a este despudor,nem um cêntimo avançava!
    Com a boca cheia de apelos à RESPONSABILIDADE,os actuais políticos portugueses,de 5ª escolha diga-se de passagem,assassinam a toda a hora esse conceito.A irresponsabilidade cresce como erva daninha,em todos os quadrantes saliente-se,desde o BE que achou um feito não se encontrar com os credores,à direita que assinou de cruz,pelo menos é o que parece,as polémicas sobre o SNS e a redução da taxa única para o Capital,provam-no.Salva-se o PC,que continua coerente,no modelo que defende também,gerando assim o falido "déjà vu".
    Em suma,resta os acampados do Rossio,esses sim,organizando-se de modo inovador,libertando sinergias poderosas,à parte do caduco e corrupto sistema partidário.Há aqui o embrião de um modelo de poder popular,um vislumbre de anarquismo,só visto no pós imediato do 25 de Abril.Esta gente foi atirada para o Rossio pelo Sistema,que agora desconfia e espreita com medo!Só se pode estar com eles,com os do Rossio entenda-se,ética e moralmente é da mais elementar decência olhar com interesse para eles,defender o seu direito ao livre exercício e criatividade.Esperemos que os poderes instituídos controlem o nervoso miudinho e que não precipitem o que vergonhosamente aconteceu em Madrid.

    Viva o Rossio

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  2. Sim, pensar sobre os assuntos.Descobrir alternativas. Libertar a democracia.

    Infelizmente a comunicação social está mais interessada em vaticínios sobre o futuro,à "Marcelo", como se interessasse alguma coisa ao país que eles acertem ou não. O cidadão não precisa de ir à bruxa, precisa é de construir o futuro, como disse ontem o Louçã.

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