janeiro 31, 2016

swing e tudo



Acordei hoje no século passado.

Ainda bem que já muito poucos se lembram dessa época.

  O Chiado a arder, a ansiedade da minha filha,  convencida de que as mães não choram, que são aquele rochedo que nem mares nem ventos conseguem abater,  o refúgio no abraço protector, ininterrupto.

 A Baixa de Lisboa está viva e musical- além do fado na discoteca do Carmo, o swing em frente à Lello, a temperatura a subir nos ritmos africanos cá em cima, junto à Brasileira. 


Faço uma pausa  na Basílica de Nossa Senhora dos Mártires, tal e qual como se a minha avó estivesse ali ao lado, a rezar, e eu a olhar. Descubro um santo de que ouvira contar  maravilhas, um daqueles em que elas tinham muita fé. Há quem diga que nunca existiu, outros que terá sido soldado, desses que se convertem no campo de batalha, como o meu avô em Laly

--Ó santo Expedito, não sei as palavras mágicas, mas, vá lá, quando eu morrer, dança comigo esta música...




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