maio 01, 2013

william faulkner


Como  a esses amantes de uma noite com quem  o medo da paixão se sobrepõe ao bom senso do abandono,nunca tive tempo para lá voltar, a faulkner. Mas lembro o fogo da leitura , a pressa em beber tudo de um fôlego, numa sede que só se satisfaz num mar de palavras , as dele, que mais cedo ou mais tarde hão-de alimentar as nossas, sem darmos por isso.


Há autores que  provocam no leitor esta espécie de febre.Muitas vezes  nem queremos tornar a eles, não aconteça  sentirmos diferente, alguma desilusão que mate o sonho , que nos faça descobrir como já não somos assim – apaixonados, inconsequentes, sem a coerência que ,não se sabe por quê, exigem de nós. Como se isso fosse possível .
 


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