Como a esses amantes de uma noite com quem o medo da paixão se sobrepõe ao bom senso do
abandono,nunca tive tempo para lá voltar, a faulkner. Mas lembro o fogo
da leitura , a pressa em beber tudo de um fôlego, numa sede que só se satisfaz
num mar de palavras , as dele, que mais cedo ou mais tarde hão-de alimentar as
nossas, sem darmos por isso.
Há autores que
provocam no leitor esta espécie de febre.Muitas vezes nem queremos tornar a eles, não aconteça sentirmos diferente, alguma desilusão que mate o
sonho , que nos faça descobrir como já não somos assim – apaixonados,
inconsequentes, sem a coerência que ,não se sabe por quê, exigem de nós. Como se isso fosse possível .
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